Hérnia de disco lombar

A hérnia de disco é uma condição muito comum, que geralmente ocorre no estágio inicial de degeneração do disco, e pode acometer a coluna cervical, torácica e lombar.

Essa disfunção acontece quando o ânulo fibroso falha e permite o extravasamento do núcleo pulposo gelatinoso, causando dor na região das costas.

A hérnia de disco pode ser ordenada em quatro graus:

1. Abaulamento: quando o disco assume um formato arredondado, pode ser chamado também de protrusão concêntrica.
2. Protrusão: é quando a distância da base da hérnia é maior que a sua altura.
3. Extrusão: a altura da hérnia é maior que a sua base.
4. Sequestro: o fragmento do núcleo pulposo perde o contato com disco intervertebral.

Sintomas

O sintoma inicial é a dor de leve intensidade localizada na coluna. Com a evolução, o paciente pode desenvolver dor nos braços e nas pernas, ou a dor ciática - aquela que irradia da coluna para o membros. Sensação de dormência, perda de sensibilidade e força também podem ser queixas de alguns pacientes.

Nos casos mais graves, conhecidos como síndrome da cauda equina, o paciente apresenta perda de sensibilidade na região perineal, incapacidade de controlar o esfíncter e perda abrupta de força.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pelo exame físico minucioso do paciente, que é realizado com o objetivo de avaliar a amplitude de movimento da região, a sensibilidade e força muscular.

O exame físico deve ser complementado com exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética, sendo esse último considerado o exame mais importante.

Tratamento

O tratamento é baseado no tempo de evolução dos sintomas. O tratamento conservador - que consiste no uso de medicamentos - é eficaz em 80% dos pacientes. Nos casos em que os sintomas ultrapassem 6 a 8 semanas a infiltração é uma boa escolha para proporcionar alívio.

O tratamento cirúrgico é reservado para os casos em que não há diminuição dos sintomas num período de 6 a 12 semanas, como a dor de forte intensidade sem melhora com medidas conservadoras, déficit neurológico (perda de força de um membro) ou desenvolvimento da síndrome da cauda equina.

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