Lombalgia é a dor que acomete a região lombar, podendo se espalhar para a região posterior das coxas e glúteos. Essa dor pode ser aguda (aparecer de forma repentina e pontual) ou crônica (persistir por mais de 90 dias).
Algumas doenças da coluna podem provocar lombalgia, como a hérnia de disco, doença degenerativa discal, a estenose lombar e a espondilolistese. No entanto, a dor na região lombar também pode ser ocasionada por outros fatores, como endometriose, doenças gastrointestinais e problemas renais.
Também é possível apontar algumas condições que podem influenciar o desenvolvimento da lombalgia. São eles: obesidade, tabagismo, sedentarismo, predisposição genética, excesso de esforço físico, postura inadequada e ausência de ergonomia no ambiente de trabalho.
Sintomas
O principal sintoma da lombalgia é a dor na região entre a última costela e os glúteos. A dor pode ser localizada nessa região, ou refletida nos membros inferiores.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito através do exame físico e de uma avaliação detalhada do histórico do paciente. Na maioria dos casos, o médico apresenta um questionário que investiga, dentre outras coisas, as principais posições e movimentos que agravam a dor; o tempo pelo qual o paciente apresenta sintomas; em qual momento do dia o desconforto é maior; se a dor é localizada ou irradiada; e quais são os hábitos do paciente no que se refere ao trabalho e à atividade física. Além disso, o médico deve realizar alguns testes de força muscular, sensibilidade e movimentação da coluna.
Os exames de imagem só são indicados para os casos em que a lombalgia esteja associada a outros elementos, conhecidos como “bandeiras vermelhas”: febre, perda rápida de peso sem motivo aparente, osteoporose, déficit neurológico, uso de drogas intravenosas, histórico de câncer na família, traumas, infecção por HIV e doenças reumatológicas.
Tratamento
O tratamento vai depender da origem da dor, e será individualizado para cada paciente, levando em consideração o histórico médico, a idade, e as condições físicas, psicológicas e sociais dos pacientes.
Os procedimentos conservadores incluem a administração de medicamentos, aplicação de calor local, fisioterapia, exercícios de fortalecimento, eletroestimulação, quiropraxia, acupuntura e restrição às atividades físicas intensas e de impacto.